domingo, 8 de agosto de 2010

Atol das Rocas - O Santuário do Atlântico



A Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas é um pequeno conjunto de duas ilhas que pertence ao estado do Rio Grande do Norte no Brasil. É o único atol do oceano Atlântico Sul compreendendo 360 000 m2 (incluindo o atol e as águas que o circundam). Fica a 260 quilômetros a nordeste de Natal, capital do estado, e 145 km a noroeste do arquipélago de Fernando de Noronha.
Os nomes das duas ilhas são Ilha do Farol e Ilha do Cemitério; sua área total é de 0,36 km².
(Fonte 1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Atol_das_Rocas)

Santuário no Atlântico

Você já imaginou uma boca de vulcão extinto ora emergindo, ora submergindo, ao sabor das marés? Pequenos oásis solitários de areia e pedra, a 266 km. De distância mar adentro e agitado, na imensidão do Oceano Atlântico? Mais precisamente, depois de fazer uma viagem inacreditável, partindo da costa do Rio Grande do Norte, se revelando ao sabor das ondas?

Pois este lugar existe, conforme descreveu o jornalista Carlos Morales, editor da Revista Ícaro Brasil. O lugar integra a seleta lista da Unesco, como um patrimônio natural da humanidade. Chama-se Atol das Rocas, representa um dos mais exuberantes e lindos santuários ecológicos do planeta, e foi documentado pelo fotografo de natureza, Luciano Candisani.

Trata-se de um conjunto de pequenas ilhas transformadas, desde 1979, na primeira reserva marinha brasileira, praticamente desconhecido não apenas dos brasileiros, mas dos terráqueos devido ao seu isolamento geográfico e a pujança de sua natureza.

Mais que isso, a rigorosa legislação ambiental que protege o Atol das Rocas não permite, graças a Deus, o turismo ali. A fragilidade do seu ecossistema também não, tal como Candisani imortalizou com suas fotos deslumbrantes. Em uma de suas expedições científicas foram no total 40 dias convivendo não apenas com a beleza das 150 mil aves voando sobre sua cabeça, mas, com a falta de sombra e água fresca, sem contar com verdadeiros exércitos de formigas e caranguejos. Como ele testemunhou: “Apesar da paisagem deslumbrante, digna dos mais famosos paraísos tropicais, a rotina no atol pouco lembra os confortos de uma ilha turística. Rocas é um daqueles raros locais do planeta onde a vida ainda está regida pelas leis da natureza. Ali, o mar, os ventos e os bichos ficam no controle de tudo. Ao ser humano resta viver em harmonia com as imposições do meio ambiente”.
( Fonte 2 - http://www.mariafillo.org/bau_da_fillopag24b.htm)

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