quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Marinha


A marinha é o conjunto das organizações e dos meios (pessoal, equipamentos, infraestruturas e outros recursos) dedicados às atividades marítimas, sobretudo daquelas que impliquem o uso de embarcações.
A marinha subdivide-se em:
Marinha de guerra: organização encarregue da defesa naval de um país, quer em ambiente marítimo quer nos ambientes fluvial e lacustre;
Marinha mercante: conjunto das organizações e dos meios civis dedicados às atividades marítimas, fluviais e lacustres. Além das atividades portuárias e auxiliares, a marinha mercante inclui:
Marinha de comércio: que reúne os meios dedicados ao transporte de mercadorias e de pessoas;
Marinha de pesca: que reúne os meios dedicados à pesca;
Marinha de recreio: que reúne os meios dedicados ao desporto e outras atividades de recreativas.
MARINHA DO BRASIL
A Marinha do Brasil é uma das três forças armadas do país, ao lado do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, sendo responsável pela condução das operações navais em geral. Maior marinha da América Latina, é a mais antiga das Forças Armadas brasileiras e uma das dez marinhas do mundo a operar um porta-aviões, o NAe São Paulo de 27.307 toneladas. O seu patrono é o Marquês de Tamandaré.
A missão primordial da Marinha é garantir a defesa da Pátria juntamente com as demais Forças Armadas (artigo 142 da Constituição Federal).[56] Para o cumprimento de sua missão constitucional a Marinha deve preparar e aplicar o Poder Naval. Cabe ainda à Marinha, como missão secundária, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.
Como o Brasil não possui um órgão exclusivo para organizar, fiscalizar e orientar a Marinha Mercante e policiar a costa brasileira e águas interiores, ela também exerce o papel de "Guarda Costeira". Estas funções são definidas como atribuições subsidiárias particulares[57] e são discriminadas a seguir:
Orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa nacional;
Prover a segurança da navegação aquaviária;
Contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar; e
Implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do poder executivo, Federal ou Estadual, quando se fizer necessária, em razão de competências específicas.
(FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marinha_do_Brasil#Miss.C3.A3o)

Naufrágios em Fortaleza - Mara Hope




Histórico

Mara Hope é um navio petroleiro que naufragou na costa de Fortaleza no dia 6 de março de 1985 sendo atualmente uma atração turística da cidade.[1]
Fabricado em 1967 pelo estaleiro espanhol Astilleros de Cádiz sendo chamado de Juan de Austria e posteriormente Asian Glory. Pertenceu às empresas Naviera Ibérica, Bona Shipping, Carpathia Trading e Commercial Maritime.
Em 1983 sofreu um incêndio o qual atingiu a casa de máquinas do navio quando estava ancorado em Port Neches, no Texas. Todos os 40 tripulantes sairam do navio sem nada sofrer.
Em 1984 foi para Taiwan para ser vendido como sucata, contudo no meio da viagem, em 1985, o rebocador teve problemas mecânicos na costa brasileira, ficando ancorado no Porto do Mucuripe.
Em meio a um temporal, com maré alta, as amarras do Mara Hope se romperam e a embarcação derivou 1,6 km até encalhar nas proximidades da praia de Iracema.
Referências
07/11/1983 - Grandes danos foram causados por um incêndio na casa de máquinas, enquanto passa por um processo de reforma. O Navio encontrava-se ancorado em Port Neches, Texas, EUA. Cento e cinquenta residente nas proximidades do porto, foram retirados devido ao grande risco de explosão. Os quarenta tripulantes à bordo, abandonaram o navio sem nada sofrer. O navio ficou em chamas por quatro dias.
20/11/1984 Partiu de port Neches rebocado pelo rebocador Progress II, com destino a Kaohsiung para desmonte, onde iria passar pelo Cabo de Horn.
06/03/1985 - O rebocador teve problemas mecânicos enquanto pasava pela costa brasileira, o que impdediu a continuação da viagem.
08/03/1985 - Fundeado em Fortaleza
21/03/1985 - Quando o rebocador tentou fundeá-lo em Fortaleza, o Mara Hope derivou 1 milha, vindo á encalhar. todas as tentativas de reflutuação não tiveram êxito, e o naufrágio acabou sendo abandonado

Nomes que o Navio chegou à ter:
-Juan de Austria - Naviera Ibérica SA
-Asian Glory (1979) - Bona Shipping Co, Monrovia
-Mara Hope (1983) - Carpathia Trading Ltd, Monrovia
-Mara Hope (1983) - Comermcial Maritime Ltd
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mara_Hope)

Naufrágios


Para muitos, a primeira imagem que surge à mente é a de um antigo galeão, que em seu interior leva uma arca do tesouro, cheia de brilhantes moedas de ouro e esmeraldas, mas protegido por enormes tubarões; para outros é a luta do homem contra os elementos, que afinal triunfam, levando para o fundo sonhos e vidas.
O Brasil possui uma enorme costa e nela jazem os restos de mais de 10.000 embarcações. Muitas são o sonho dos “Caçadores de Tesouro”; outras, se transformaram no habitat de uma rica fauna subaquática, e hoje são uma das maiores atrações para os mergulhadores, numa especialidade que vem cada vez mais atraindo adeptos.
NAUFRÁGIOS NO BRASIL
Pode-se afirmar que existem mais de 10.000 embarcações naufragadas em nosso litoral, sem contar embarcações de pequeno porte como lanchas, traineiras, pequenos veleiros, etc.
Uma grande concentração de embarcações submersas é diretamente proporcional à importância histórica das regiões e ao tempo que durou esta importância.
Encontramos grande número de naufrágios na Bahia e no Rio de Janeiro, que já foram capitais brasileiras; também isso ocorre na região de Recife, porto de grande importância comercial desde os tempos coloniais pela produção e escoamento do açúcar e palco de diversas disputas com os holandeses; Santa Catarina também possuí muitos naufrágios antigos, por ter sido rota para o Prata bem como existem muitos na rota Rio de Janeiro – Santos.
Muitos naufrágios, que apenas conhecemos por meio das fontes históricas ainda não foram localizados mas, com a expansão do mergulho em nosso litoral, aliado à melhoria e a maior acessibilidade a equipamentos, muitos deles ainda serão encontrados em curto período, criando assim novos pontos de mergulho onde poderemos desenvolver uma de nossas paixões.
(FONTE: http://www.naufragios.com.br/brasil_mdf.html)

domingo, 8 de agosto de 2010

Atol das Rocas - O Santuário do Atlântico



A Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas é um pequeno conjunto de duas ilhas que pertence ao estado do Rio Grande do Norte no Brasil. É o único atol do oceano Atlântico Sul compreendendo 360 000 m2 (incluindo o atol e as águas que o circundam). Fica a 260 quilômetros a nordeste de Natal, capital do estado, e 145 km a noroeste do arquipélago de Fernando de Noronha.
Os nomes das duas ilhas são Ilha do Farol e Ilha do Cemitério; sua área total é de 0,36 km².
(Fonte 1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Atol_das_Rocas)

Santuário no Atlântico

Você já imaginou uma boca de vulcão extinto ora emergindo, ora submergindo, ao sabor das marés? Pequenos oásis solitários de areia e pedra, a 266 km. De distância mar adentro e agitado, na imensidão do Oceano Atlântico? Mais precisamente, depois de fazer uma viagem inacreditável, partindo da costa do Rio Grande do Norte, se revelando ao sabor das ondas?

Pois este lugar existe, conforme descreveu o jornalista Carlos Morales, editor da Revista Ícaro Brasil. O lugar integra a seleta lista da Unesco, como um patrimônio natural da humanidade. Chama-se Atol das Rocas, representa um dos mais exuberantes e lindos santuários ecológicos do planeta, e foi documentado pelo fotografo de natureza, Luciano Candisani.

Trata-se de um conjunto de pequenas ilhas transformadas, desde 1979, na primeira reserva marinha brasileira, praticamente desconhecido não apenas dos brasileiros, mas dos terráqueos devido ao seu isolamento geográfico e a pujança de sua natureza.

Mais que isso, a rigorosa legislação ambiental que protege o Atol das Rocas não permite, graças a Deus, o turismo ali. A fragilidade do seu ecossistema também não, tal como Candisani imortalizou com suas fotos deslumbrantes. Em uma de suas expedições científicas foram no total 40 dias convivendo não apenas com a beleza das 150 mil aves voando sobre sua cabeça, mas, com a falta de sombra e água fresca, sem contar com verdadeiros exércitos de formigas e caranguejos. Como ele testemunhou: “Apesar da paisagem deslumbrante, digna dos mais famosos paraísos tropicais, a rotina no atol pouco lembra os confortos de uma ilha turística. Rocas é um daqueles raros locais do planeta onde a vida ainda está regida pelas leis da natureza. Ali, o mar, os ventos e os bichos ficam no controle de tudo. Ao ser humano resta viver em harmonia com as imposições do meio ambiente”.
( Fonte 2 - http://www.mariafillo.org/bau_da_fillopag24b.htm)